segunda-feira, 31 de maio de 2010

15 ANOS DE INTERNET e RELACIONAMENTO EM REDE

Era 25 de maio de 1995 quando o primeiro site brasileiro entrou em funcionamento na WEB: www.bradesco.com.br.
Seria redundante se mostrar espantado com a velocidade com que a WEB trouxe mudanças. Todos sabemos o impacto que houve na vida cotidiana e nas empresas.
O que não é novo são mudanças no mundo REAL causadas pelo mundo VIRTUAL.
Existem várias: conhecimento colaborativo, liderança em rede e relacionamento MARCA-CONSUMIDOR.
Este último é o que nos interessa do ponto de vista de modelos de negócios. Nas décadas de 80 e 90 forma montados os SACs das empresas onde reclamações, dúvidas no uso de produtos e sugestões eram gerenciadas pelas empresas.
A WEB trouxe uma nova perspectiva para o SAC: Por que não trazer para o SAC as propriedades das redes sociais? Que tal fazer o consumidor responder dúvidas de outro consumidor?
A princípio a ideia é estranha para quem está acostumado ao mundo analógico, mas aos poucos esse novo relaciomento MARCA-CONSUMIDOR vai mostrando seus benefícios. A NOKIA estimula que usuários de seus produtos criem blogs para responder dúvidas no uso de aparelhos específicos de sua linha de celulares. A ideia é interessante pois o consumidor pode explorar com outros as melhores práticas e usos dos produtos.
Evidente que a solução é mais complexa para ser implantada. Exige monitoramento e mediação dessas interações entre consumidores.
Várias empresas de pesquisa já perceberam isso e lançaram sistemas de monitoramento de REDES SOCIAIS. Cito alguns sistemas de uso regular por grandes anunciantes: BuzzMetrics, VideoCensus e E-LIFE.
Quem pretende trabalhar com C.R.M. ou SAC deve ficar atento a esses novos usos da WEB.
Mais lenha para o debate no dia 17 de junho na FEA com o Prof. Celso, UNILEVER E SANTANDER.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

sábado, 29 de maio de 2010

FUTEBOL, FUTURO E MÍDIAS

Quem se aprofunda um pouco nas tendências das mídias percebe que produção de conteúdo ao vivo será uma busca das TVs abertas. O raciocínio é simples: com a profusão de plataformas, com acesso a qualquer momento e de qualquer lugar, o diferencial será a notícia instantânea.
Acabo de ver a notícia que a Rede Globo renovou o campeonato paulista aumentando em até 105% o valor do patrocínio aos 4 grandes (Corinthians, Santos, Palmeiras e São Paulo). Trata-se de uma inteligente estratégia defensiva. Não temos a mínima ideia de como serão as plataformas de comunicação daqui a 5 anos, mas temos CERTEZA que acompanhar um jogo de futebol AO VIVO continuará sendo uma paixão dos brasileiros.
A Rede Globo parece estar confirmando algumas das hipóteses levantadas no livro “O futuro das Mídias e seus modelos de negócios”. Lá propomos que a tendência para as mídias de massa é gerar conteúdo ao vivo e interativo. O futebol cumpre este papel no AO VIVO, mesmo que ainda tenha pouca ou nenhuma interatividade.
Outros formatos irão surgir (atenção leitor- ótima oportunidade em apresentar/criar novos formatos), mas sempre buscando a instantaneidade e a interatividade.
Outra tendência é o uso das mídias sociais para estabelecer uma relação entre consumidor-marca, especialmente no atendimento ao consumidor. Tema de outro post que farei aqui no blog do Prof. Grisi.
Mais lenha para o debate do dia 17 de junho na FEA USP.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

QUEM PODE BRINCAR COM A MARCA?

Nos dias 21 e 22 de maio quem acessou o GOOGLE percebeu que o logo estava diferente. Nada de novo. Rotineiramente o GOOGLE faz isso (basta lembrar da homenagem que fez ao Rio de Janeiro quando ganhou a sede das OLIMPÍADAS de 2012) . Ocorre que este era um “doodle" (logo comemorativo) -jogável .
Interessante como o GOOGLE se dá a liberdade de transgredir regras estabelecida (e muitas vezes ultrapassadas). Quantas vezes aprendemos que o LOGO é sagrado e não pode ser alterado? A empresa inverteu a lógica e permitiu que o Pac-Man fosse jogado pelo usuário.
Para jogar bastava ir para a página inicial do Google e clicar "Insert Coin", que substituiu a frase "Estou com sorte". O controle do Pac-Man ficava nas setas do teclado.
O som era o original do Pac-Man. Mas não era somente isso, fiquei espantado ao saber que havia uma pegadinha no jogo. Se clicasse duas vezes no botão "Insert coin" você poderia interagir com outro jogador.
Eu somente percebi a brincadeira na terceira busca. Parece que não estava só. Pesquisa do instituto americano RecueTime, informa que 75% das pessoas que viram o cenário do Pac-Man no lugar da logo não perceberam que o doodle era jogável.
O que realmente importa é que 25% perceberam. É uma enorme audiência que interagiu com a marca. Além disso em média os internautas passaram 36 segundos a mais na página inicial do Google na última sexta-feira, em comparação com dias comuns.
Surpresa como esta mostra como dogmas de comunicação e publicidade podem desmoronar no mundo on line.
Muito a descobrir e debate no dia 17 de junho em evento conjunto FEA/USP e FEA.

RAMIRO GONÇALEZ
Inteligência de Mercado e Mídias
FIA
@RAMIROGONCALEZ
ramirogon@uol.com.br

terça-feira, 25 de maio de 2010

A TV aberta vai aos poucos dando espaço para outras mídias

A quantidade de televisores ligados no horário nobre, durante o ano de 2009, manteve-se estável. Durante o horário nobre, 57,7% dos aparelhos estiveram ligado, enquanto, no anterior, a marca era de 58%. Uma diferença pequena, mas que aponta para um quadro de redução da audiência, uma vez que mais de 42 em cada 100 televisores ficam desligados.
Os melhores anos, a partir de 2001, foram 2005 e 2006, que tiveram 60,6% e 60,2%, respectivamente. Em 2007, o índice foi de 57,6% aparelhos ligados no horário nobre.
Claro que será preciso lembrar que durante os 9 anos de realização da pesquisa, a quantidade de aparelhos de TV cresceu no país. De acordo com a Mídia Dados, havia 41,1 milhões de televisores no Brasil em 2001, número que subiu para 53,4 milhões no ano passado.
Então, os especialistas estão cogitando que as pessoas não estão necessariamente deixando de usar seu aparelho, mas que estão usando o aparelho para outras finalidades ou migrando cada vez mais para a TV paga. Em outras palavras, isso aponta para mudanças nos hábitos dos consumidores de mídia. Acho que já podemos iniciar uma discussão sobre essa mudança no próximo dia 17/6, na FEA/USP, em evento sobre comunicação em mídia on line e off line.
A mesma pesquisa mostra que, durante esse período, no alcance da cobertura dos canais abertos, a Record é a emissora que mais se expandiu. De 2001 para 2009, o canal evoluiu de 76,8% dos televisores para 93,2% – ultrapassando a RedeTV! (80,8%) e a Band (87,9%).
O SBT está em segundo lugar na profundidade, presente em 95,5% das casas. A Globo, como de costume, vem na ponta com 99,6%. Mesmo que a liderança seja mantida, a conclusão é que, de fato, engrossou para a Globo.
PROF CELSO GRISI
PRESIDENTE FRACTALCONSULT
Livre docente FEA - USP

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Época de Mudanças ou Mudança de ÉPOCAS:

Acabamos o primeiro debate sobre MÍDIAS E MODELOS DE NEGÓCIOS.
Este post é propositadamente sintético, para que aqueles que participaram do evento coloquem seus comentários. CONSTRUAM SUA PRÓPRIA LEITURA DO DEBATE.
SÍNTESE:
Ana Estela trouxe a visão da integração total com foco na qualidade da informação.
Paulo Lima apresentou seu modelo de criação de conteúdo para marcas.
Júlio Zaguini mostrou que o usuário vai definir os rumos das mídias.

Qual sua visão do debate? O que aprendeu ? O que ele contribuiu para entendermos melhor o futuro das mídias?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

TWITTER LUTA PARA CRIAR UM MODELO DE NEGÓCIOS

A revista EXAME traz hoje artigo sobre a luta do Twitter em encontrar seu modelo de negócios. Abaixo um trecho. Conteúdo Completo apenas para assinantes.

O Twitter planeja ter centenas de anunciantes participando de seu novo sistema de publicidade no quarto trimestre, com a aceleração de planos para se tornar um negócio lucrativo e autônomo em termos de receita.

O vice-presidente de operações Dick Costolo informou que o sistema de publicidade recém-lançado pela companhia seria uma base essencial nos planos do Twitter para transformar seu popular serviço em uma operação lucrativa e capaz de sustentar a generosa avaliação de mercado da empresa.

"Fomos avaliados em mais de 1 bilhão de dólares, em setembro, e por isso vamos viver em um mundo no qual precisaremos gerar centenas de milhões de dólares em receita", disse Costolo à Reuters. "Estamos pensando sobre números muito, muito altos."

Costolo disse acreditar que a empresa sairá do vermelho no futuro. Mas não quis revelar o cronograma para chegar ao lucro, que a empresa no momento espera gerar por meio de seu sistema de publicidade e de um sistema de contas comerciais que deve ser lançado em julho ou agosto.

"Não estamos de forma alguma calculando que precisamos estar acima dos 100 milhões de dólares em tal data e acima dos 10 bilhões de dólares em tal outra data", afirmou.

A empresa está no momento acrescentando cerca de 12 novos anunciantes ao programa "Promoted Tweets", lançado com a participação de cinco anunciantes no mês passado, disse Costolo. Até o quarto trimestre, ele antecipa que haja centenas de anunciantes participando.

"Nosso plano é expandir o programa de forma realmente agressiva no terceiro trimestre e atingir o mercado mais amplo no quarto trimestre", disse Costolo. O site afirma ter cerca de 100 milhões de usuários do serviço de microblog.

O serviço vem cada vez mais desafiando os gigantes estabelecidos da Web, como Yahoo e Google, na disputa pelo tempo online dos usuários. Em janeiro, o Google lançou um serviço de mensagens sociais chamado Google Buzz que assemelha-se a muitos dos recursos do Twitter.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

terça-feira, 18 de maio de 2010

EVENTO COMPLETO

NOVAS MÍDIAS E SEUS MODELOS DE NEGÓCIOS

Debatedores:
Ana Estela Editora FOLHA DE SÃO PAULO
Paulo Lima Editor TRIP
Julio Zaguini – Diretor de Negócios GOOGLE
Celso Grisi FEA USP / FIA

Moderação/provocação:
Ramiro Gonçalez POLI /FIA

Data: 20 de maio 2010
Horário: 19:00 - 22:00 h
Local: FEA USP
Público: alunos de pós FEA (80 lugares)

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mídias ainda nadam em receitas

As receitas que sustentam os diferentes veículos vêm, pouco a pouco, mudando de canal de distribuição.
Os efeitos ainda são menos severos no Brasil devido ao excepcional aumento nas verbas publicitárias.
O investimento em publicidade aumentou 24% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2009.
Atingiu a soma de R$ 1,657 bilhão no período.

Os portais faturaram R$ 75 milhões com publicidade, contra R$ 53 milhões, em fevereiro do ano passado. Com tudo isso a internet é o quarto destino dos investimentos publicitários. Emissoras de televisão, jornais e revistas ainda lideram, em valor absoluto.
A televisão manteve a liderança. As TV's receberam R$ 1,04 bilhão de investimentos em publicidade no período, 63% do total. O crescimento da receita foi de 30%, acima da média do setor e atrás apenas da expansão na publicidade on-line.
Estas mudanças podem gerar problemas futuros na geração de conteúdo?
Mais pimenta para o debate no dia 20 de maio na FEA USP

sábado, 15 de maio de 2010

MÍDIAS MÓVEIS: MUDANÇAS INSTANTÂNEAS

Nada é definitivo nas mudanças na Mídia. As mudanças não vieram para ficar, elas vieram para ir adiante...

O IPHONE (APPLE) que há 2 anos foi um sucesso absoluto no seu lançamento acaba de ser superado pelo Android (GOOGLE) em vendas.

A empresa de pesquisa NPD Group soltou um estudo que mostra que o Android ultrapassou o iPhone e está em segundo lugar em vendas nos Estados Unidos.
Como o ANDROID carrega várias facilidades do mundo GOOGLE (de forma otimizada) seria de se esperar que em algum momento o peso GOOGLE fosse transferido para o Smartphone.

AS IMPLICAÇÕES SÃO MUITAS: UMA EMPRESA DE SOFTWARES COMEÇA A COMERCIALIZAR CELULARES.

A tese da convergência das mídias já ficou ultrapassada, a convergência se dá agora para NEGÓCIOS.

Parece que mais uma vez tivemos a disputa entre um "modelo fechado" versus "modelo aberto". O mercado (usuário) percebeu que o modelo fechado criado por Jobs não tem como competir com o sistema democrático e aberto do Google.
O Android pode se adaptar para operar em qualquer celular. Os fabricantes o veneram, pois ficam livres para criar diferentes tipos de aparelhos, com configurações básicas ou avançadas – superiores ao iPhone 3GS, por exemplo, no caso do Nexus One e do HTC Desire, só para citar dois exemplos.

No caso do iPhone os smartphones são fabricados apenas pela Apple, que fecha os acordos que bem entende com as operadoras, deixando-as amarradas.
Próximo passo é pensar em CONTEÚDOS para esta mídia. Quem paga a conta?
Mais lenha para o debate 20 de maio na FEA USP.


Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

MÍDIA AMERICANA JÁ SABE: É PRECISO COBRAR POR CONTEÚDO

Nelson de Sá em seu blog TODAMÍDIA - http://todamidia.folha.blog.uol.com.br/- DESTACA:
"O editor-executivo do "New York Times", Bill Keller, afirmou em jantar da Associação de Imprensa Estrangeira, ontem à noite, que o jornal "começa em janeiro a cobrar pelo acesso a textos em seu site". Deu no concorrente "Wall Street Journal" e já ecoa por Romenesko e Blue Bus".

Já havíamos previsto isto no livro "MÍDIAS E NEGÓCIOS", mas era um prognóstico óbvio.
Não existe milagre, bom jornalismo precisa ser bem remunerado. E ainda não inventaram nada melhor que o leitor pagando para ter direito a uma informação precisa e isenta.

twiiter: o incrível caso de uma empresa que ficou 4 anos sem receitas

É conhecido o sistema de fluxos de caixa negativos em empreendimentos de capital intensivo. São empresas que possuem várias despesas em sua estapa pré-operacional. Estes empreendimentos costumam ocorrer na indústria papeleira, siderúrgica, cimenteira e petrolífera. O motivo é muito simples: não há produto para entregar (e portanto não existem receitas).
Os gestores precisam de muita habilidade para gerenciar o fluxo de caixa, através da captação de recursos no mercado (ou via investidores).
As pressões sobre os gestores são enormes, pois durante alguns anos todo mundo "bota dinheiro" e não vê retorno. Normalmente empreendimentos como este são bancados por entidades governamentais justamente pela incerteza nos retornos (em qualquer lugar no mundo).
O TWITTER conseguiu uma proeza: tinha um produto lançado e operou durante 4 anos sem receitas!
Lançado em 2006, o TWITTER ficou em fluxo de caixa negativa até dia 12 de abril de 2010!
O que chama a atenção: tinha um produto com enorme crescimento no mercado. As taxas médias mensais de crescimento na "audiência" (número de usuários) superaram os 45% a.m.!
Nenhum gestor puramente de fluxo caixa, permitiria um modelo de receitas zero durante tanto tempo num mercado ávido por utilizar o produto.
O TWITTER é interessante por juntar 3 grupos de interesses:
1) O grupo dos que desenvolveram e permitiram o uso gratuito do canal de distribuição da informação;
2) O grupo que CRIA CONTEÚDO GRATUITO para este canal (todos os usuários);
3) O grupo que acessa gratuitamente este canal (todos os uuários).
Parece que agora o TWITTER vai quebrar este equilíbrio baseado em um "escambo de informações". Ele resolveu colocar uma moeda no processo de troca.
Contrariando o hábito de empresas americanas que buscam receitas e lucros no curtíssimo prazo (quem trabalhou em multinacional conhece os "resultados trimestrais" -quarter results), o TWITTER inteligentemente vai testar (aos poucos) este modelo de receitas.
Num mundo que caminha em direção que cada usuário é produtor de conteúdo, será interessante observar os resultados da estratégia do TWITTER.
Dia 20 de maio na FEA USP faremos um debate sobre tema.
Prof RAMIRO GONÇALEZ - FIA
Inteligência de mercado e mídias
ramirogon@uol.com.br
@ramirogoncalez

Mídias: A busca de um modelo de negócios

Minha amiga (virtual) Ana Estela acaba de mandar um link muito interessante -http://www.pbs.org/idealab/2010/04/what-kinds-of-experimental-ads-are-local-news-sites-using092.html
Trata-se de uma comunidade virtual que troca ideias para viabilizar a geração de conteúdo on line.
As dúvidas e as ansiedades são as mesmas experimentadas no mercado americano e brasileiro. Reflete uma hipótese já levantada no livro "MÍDIAS e NEGÓCIOS": estamos no mesmo estágio que o mundo desenvolvido nesse debate.
Repare que as iniciativas apresentadas são tímidas e nenhuma parece ter sedimentado um caminho para obter receitas.
Vejam abaixo o post:
What Kinds of Experimental Ads Are Local News Sites Using?
Knight 2007 News Challenge Winner
Mark Glaser
by Mark Glaser (Bio), April 2, 2010
In the search for new business models for community news sites, many experimental advertising platforms have been used. MinnPost has its Real-Time ads widget. Printcasting is trying out MediaBids. And Spot.us is planning something called Community-Centered Ads, where people could view an ad or fill out an advertiser's survey in exchange for credits they can use to pay for original reporting. So here's a question to Idea Lab bloggers and readers: What other experiments have you seen in local sites running advertising that's beyond the norm? What is working and what has failed? Share your thoughts and observations in the comments below, and hopefully sharing intelligence will help all involved.
Dia 20 de maio na FEA USP faremos um debate sobre tema.
Prof RAMIRO GONÇALEZ - FIA
Inteligência de mercado e mídias
ramirogon@uol.com.br
@ramirogoncalez

MÍDIAS MÓVEIS BOMBANDO

Agora será smartphone?
A London Business School vai lançando a conta-gotas dados obtidos em seu debate sobre MÍDIAS E NEGÓCIOS realizado no último dia 19 de abril.
E para estar em linha com o FUTURO os dados estão sendo passados via TWITTER...
A última informação é que 76% do acesso do "The Guardian" na web é via iphone e ipod touch! (Dado seco, sem análise). Vamos pensar sobre o tema.
Portabilidade da notícia será o nome do jogo? Ingleses presos no METRO, ouvindo a famosa frase "MIND THE GAP", com seus olhos grudados nas telinhas de seu smartphones...
Interessante lembrar que a figura básica do londrino no imaginário é aquele sujeito usando um chapéu, um guarda-chuva e um jornal enrolado embaixo do braço.
O chapéu desapareceu nas décadas de 50 e 60. O jornal parece estar sendo substituído pelo smartphone (será?). Ficamos apenas com o guarda-chuva..?
Mais alimento para o debate no dia 20 de maio na FEA USP, com a presença de veículos, anunciantes e pesquisadores.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

Novos tempos, novos problemas para o mundo das mídias

O blog NOVO EM FOLHA traz um excelente exemplo das contradições dos novos rumos nas mídias.
Um leitor do blog, que já trabalha num grande veículo, contou o seguinte:
"Tive que fazer uma solicitação a uns assessores de políticos há uns dias. Alguns responderam tranquilamente, mas, quando liguei para outro, ouvi dele o seguinte: "Não vou te passar as informações porque vi posicionamentos seus no twitter [que é pessoal e não indica o local onde trabalho] que me levaram a deduzir que você vai fazer uma matéria tendenciosa".
Levei um tempo explicando para ele que minhas opiniões não interfeririam no meu trabalho e parece que ficou tudo bem.
Mas restou o aprendizado: em tempos de informações à solta na internet e falta de privacidade, nós, jornalistas, principalmente, temos que tomar muito cuidado com o que fazemos e dizemos no mundo virtual. Tudo poderá ser usado contra nós. Para evitar novos problemas, apaguei os tweets que podem indicar opiniões políticas, que agora interessam só a mim."
Pensei no assunto e percebi que existem outros desdobramentos para o tema.
Chico Buarque na década de 70 escreveu que havia uma dúvida entre a "VOZ DO DONO" e o "DONO DA VOZ". Plataformas públicas de geração de conteúdo (como o TWITTER) despertam este tipo de conflito ou contradições. Vejam o exemplo que postei no blog:
"Ana, este é um debate interessante que pode ser aprofundado. Vamos pegar um exemplo de uma grande rede de TV ABERTA X que tem um gerador de conteúdo Y (jornalista, artista). Quando Y cria um perfil no TWITTER e tem milhares de seguidores, esta audiência on line foi gerada no off line. A empresa X perde audiência pois os usuários utilizam o twitter para seguir comentários pessoais de Y. Quando estão lendo o TWITTER não estão assistindo a TV aberta. Enquanto o on line era pequeno, este assunto era irrelevante, mas agora...Ou seja X tem direito a imagem de Y no on line? Há conflito de interesses? São perguntas que parecem simples, mas deviam ser pensadas..."
Mais alimento para o debate no dia 20 de maio na FEA USP, com a presença de veículos, anunciantes e pesquisadores.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
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Os usuários sabem usar as Mídias Sociais?

Todo usuário de mídia social considera que conhece como elas funcionam. Existem especialistas que usam as redes sociais e a estudam como os americanos - Brogans Chris ou Guy Kawasaki . Estes indivíduos (cujos nomes você pode não ter sequer ouvido falar) estão tentando tirar o máximo proveito do marketing digital.
Estas pessoas sabem que marketing digital envolve mais do que apenas abrir um Facebook Fan Page ou conta no Twitter e colocar uma marca nele.
Ocorre que o uso destas ferramentas está na sua INFÂNCIA. Em nossa pesquisa observamos que a maioria dos posts e mensagens no Twitter e Facebook são apenas frases coloquiais, apenas jogando fora palavras (e elas acabaram por perder o seu significado...)
Outra plataforma mal utilizada é o LinkedIn. Transformou-se numa forma de colocar seu currículo na rede. Nenhum relacionamento construído. Apenas uma maneira rápida de se fazer presente, sem o compromisso em gerar conteúdo ou conhecimento para os outros participantes da rede.
Outro erro crasso é tentar “vender” algo mesmo que indiretamente pela rede social. O discurso de vendas diretas é um dos maiores "O QUE NÃO FAZER" no código de mídia social (não escrito/formalizado) de conduta.
Conforme estas ferramentas vão amadurecendo através de um processo darwinista de eliminação de mal usuários (pelo próprio grupo social), seu uso se tornará mais útil e eficaz.
Mais alimento para o debate no dia 20 de maio na FEA USP, com a presença de veículos, anunciantes e pesquisadores.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

evento está lotado

Acabamos de receber a confirmação que o GOOGLE irá enviar representantes para nosso debate sobre integração das mídias ON e OFF Line. Desse modo encontramos todos os agentes para debater o tema.
O evento está assim estruturado:

NOVAS MÍDIAS E SEUS MODELOS DE NEGÓCIOS

Debatedores:
Ana Estela Editora FOLHA DE SÃO PAULO
Paulo Lima Editor TRIP
Julio Zaguini – Diretor de Negócios GOOGLE
Celso Grisi FEA USP / FIA

Moderação/provocação:
Ramiro Gonçalez POLI /FIA

Data: 20 de maio 2010
Horário: 19:00 - 22:00 h
Local: FEA USP
Público: alunos de pós FEA (80 lugares)

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

Qual será o modelo de negócios da NOVA MÍDIA?

Como não devia deixar de ser, é nos EUA onde se encontra o estágio mais avançado nos debates sobre os modelos de negócios da mídia. Por dois motivos: alta inovação tecnológica e baixa remuneração aos jornalistas.
A água fervendo faz o sapo pular...
O BLOG TECHCRUNCH* constantemente posta estudos e experiências sobre saídas para integração entre as mídias.

Os americanos perceberam que o conteúdo e o modelo de negócios por trás da notícia estão mudando drasticamente. Os jornalistas começaram a aprender a interagir com o público e estão se transformando (saindo literalmente do casulo) ao longo do caminho. Não é uma caminhada fácil. Nem todos estão dispostos a reformatar seu modo de fazer jornalismo.
O mais comum o blog-coluna é um exemplo: criam blogs mas o tratam com uma coluna de jornal (não aceitam comentários,não respodem ou não atualizam posts). Isso não é jornalismo on line.
É o jornalista tiozão que acha que comprando uma prancha vira surfista...

Uma empresa NewsLabs está lançando uma plataforma, chamada NewsTilt, que irá ajudar os jornalistas a se adaptarem ao futuro das notícias online. A plataforma será lançada oficialmente em maio.

Interessante a observação feita pelo co-fundador NewsLab Paul Biggar. Ele acredita que o futuro do jornalismo está em torno das marcas de nicho que são criados pelos próprios jornalistas e escritores. É essencialmente uma rede de conteúdo e comunidade em torno de comunicação e geração de conteúdo por jornalistas profissionais.

Parece ser uma busca desesperada para voltar a ter relevância para a geração dos nativos da internet (< 25 anos). Estes nativos não desprezam a mídia tradicional, simplesmente não tem tempo e paciência para acessá-la (com seus formatos e horários rígidos - e nenhuma interatividade)

Para se diferenciar de modelos parecidos de agregadores de notícia o NewsTilt, diz Biggar, é antes de tudo um site de notícias e os jornalistas são profissionais com experiência considerável na mídia. E NewsTilt pretende pagar jornalistas de forma justa e equitativa.

Para muitos jornalistas americanos que se encontram desempregados ou estão procurando uma forma para entrar no lado empresarial da mídia, NewsTilt parece ser uma plataforma muito atraente. Especialmente quando você considera que o site desenvolve e opera todos os negócios e publicidade e permite aos escritores manter a maioria das receitas obtidas.

NEWSTILT MAIS BUZZ PARA O DEBATE NO DIA 20 DE MAIO...

(*Quem tiver interesse em conhecer o TECHTRUNCH acesse - http://techcrunch.com/2010/04/12/ycs-newstilt-aims-to-help-journalists-create-a-business-model-for-content/)

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
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A QUEM INTERESSA (ou não) A NOVA MÍDIA?

As pesquisas sobre o TWITTER não param .
Muito desta ansiedade se deve enorme audiência que ele atingiu (em tão pouco tempo).
Dados preliminares da pesquisa (realizada para o livro "MÍDIAS E NEGÓCIOS") mostram que o perfil do usuário (médio) do TWITTER parece ser o melhor qualificado entre todas as redes sociais.
Mesma conclusão de um estudo de um instituto de pesquisa americano - Edison Research.

Este estudo vai além e mostra que a ferramenta é mais complexa do que nossa visão simplista tenta enxergar.
Um dos “achados” desta pesquisa é que o TWITTER pode não ser vantajoso para algumas empresas . Já havíamos detectado que é muito mais fácil achar detratores do que advogados das marcas no TWITTER .
Parece ser uma estratégia DEFENSIVA acompanhar e interagir na mídia social.
Os estrategistas de Marketing estão percebendo que entrar na REDE SOCIAL DIGITAL é como “discutir a relação com a esposa (o)”: todo mundo sabe como começa, ninguém sabe como termina...
Principalmente pela necessidade EM OUVIR a outra parte.
Anunciantes e veículos NÃO ESTÃO ACOSTUMADOS COM ISSO...

Surpreendente é o achado referente ao uso de Pessoas Jurídicas : o estudo descobriu que as empresas B2C e B2B estão usando com sucesso as redes de mídia social para aquisição de clientes.

No caso de consumidores finais os dados também sugerem que usuários do Twitter não necessariamente convertem o conhecimento da marca em uso, e fazem uma provocação: REDES SOCIAIS NÃO SÃO PARA TODAS AS MARCAS.

Quem não deveria usar o TWITTER?

A) Empresas que não têm uma estratégia para ON LINE. Quem tem dificuldade em ouvir e interagir;;
B) Marcas que não têm interesse em comunicação com mobilidade ou de presença.

Vejam que os “achados” de pesquisa ainda são tímidos, inespecíficos e genéricos.
Muito devido a total falta de CONHECIMENTO CIENTÍFICO sobre o tema.
Mais lenha para o debate do dia 20 de maio.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
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YOUTUBE UMA ESTRATÉGIA DE MODELO DE NEGÓCIOS

Como já destacado no livro "MÍDIAS E NEGÓCIOS", a mídia on line é um sucesso de audiência, mas tem resultados pífios de negócios.
Muitos não entendem como funcionam as mídias e suas fontes de receitas.
A matéria da EXAME ON LINE do jornalista Rogério Jovanelli (info online) mostra um modo criativo que o YOU TUBE encontrou para buscar receitas (inclusive para o usuário).
Na tentativa de tornar o seu canal de vídeos mais lucrativo, o YouTube lançará uma nova e importante cartada: a empresa quer permitir que os usuários possam cobrar pelos vídeos que postarem no site. Qualquer vídeo. Não só os hits.

Atualmente, a única forma do internauta ganhar dinheiro com o YouTube é quando o vídeo faz muito sucesso e acaba entrando para o programa de parceiros da empresa do Google, o Youtube Partnership Program.

Essa iniciativa, que foi lançada no ano passado, consiste na seleção dos filmes por parte dos profissionais do YouTube, que acrescentam publicidade à peça, gerando receita e, por consequência o proprietário do vídeo leva parte do lucro obtido.

Já o novo serviço que o YouTube pretende lançar possibilitará que os seus usuários ganhem com os vídeos, não com publicidade, mas por meio de cobrança dos telespectadores.

A empresa ainda não forneceu detalhes sobre a novidade. Por exemplo, não há certeza se qualquer internauta poderá participar ou se o novo programa será restrito a profissionais da indústria.

Testei o sistema de venda avulsa do FINANCIAL TIMES por 8 meses. A experiência é relatada no livro (pg 62 a 64)


UMA DAS HIPÓTESES DO LIVRO "MÍDIAS E NEGÓCIOS" VINGANDO:
VENDA AVULSA DE CONTEÚDO!

Lenha para o debate do dia 20 de maio.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br

Será este o futuro das mídias?

Quem gosta de revistas internacionais deve ter lido, em algum momento, as revistas Time e Newsweek. Durante décadas as duas revistas lideraram a produção de jornalismo.

Surpreende, em muito, a notícia nesta semana que a Washington Post Co. pretende vender a Newsweek.

Um outro grande veículo noticia o obtuário da NEWSWEEK - o New York Times. Ele destaca o que todos sentimos: uma imensa perda ( A REVISTA TEM 77 ANOS).
Sabemos que o jornalimo investigativo e isento é um dos pilares da democracia. Mas nenhum sonho resiste a um modelo de negócios falido.

O NYT informa que a NEWSWEEK inha graves problemas financeiros: teve prejuízos de US$ 28,1 milhões em 2009, com a diminuição da publicidade e da receita com assinantes. A circulação despencou: 3,14 milhões em 2000 para 1,97 no fim de 2009.

O NYT (ele próprio com problemas financeiros) apontou que as revistas semanais estão perdendo lugar num ambiente em que os assuntos são fragmentados e a internet torna as notícias ultrapassadas.
O mais incrível é que NÃO HÁ DEBATE sobre o assunto. A imprensa tem se comportado como aquela criança que pensa estar invisível por ter tapado os olhos...

Dia 20 maio na FEA USP no debate FUTURO DAS MÍDIAS colocaremos veículos, anunciantes, jornalistas e academia tentando trazer luz para o assunto.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br