Acaba de sair o vencedor do GRAN PRIX na categoria Titanium de Cannes.
A rede varejista especialista em eletrônicos ("category killer") BEST BUY inovou ao usar redes sociais para o atendimento de clientes. E arrebatou o prêmio.
Qual foi a ação que conseguiu o máximo prêmio?
Todos os mais de 2.000 vendedores da empresa respondem às dúvidas de clientes pelo TWITTER. Os clientes têm livre acesso aos vendedores no pré e pós venda (carregam o ônus e bônus de uma venda).
Após ver a realização da ação da BEST BUY parece óbvio que este é o caminho.
Como a venda de um eletroeletrônico é uma venda técnica, a empresa inteligentemente agregou serviço ao produto, fugindo da tendência a commoditização que ocorre nesta categoria.
Poderia se diferenciar em preço ou em serviço. Como o posicionamento em preço baixo implicaria numa disputa direta com a gigante WALMART, a BEST BUY optou por estabelecer parcerias com seus fornecedores para treinamento técnico de sua equipe de vendas.
Os fornecedores, cansados das duras condições comerciais impostas pela WALMART, adoraram. Mas isto apenas não bastava, o verdadeiro juiz precisava gostar: o cliente.
Treinamento e uma nova plataforma de comunicação foram fatores chave de sucesso junto aos clientes. Presos no emaranhado tecnológico dos novos aparelhos eletrônicos, responderam positivamente a este novo canal.
Ficou faltando, entretanto, a BEST BUY apresentar algumas dificuldades não previstas: reclamações de clientes, vendedores não adaptados a ferramenta e falhas no treinamento. Afinal o "cliente não é Deus. Porquê não? Resposta: Deus perdoa..."
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.b
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
CANNES DESCOBRE A INTERAÇÃO
Sempre fui criticado pelos publicitários por fazer uma avaliação objetiva dos prêmios e festivais de propaganda. Talvez com razão. Tenho um viés em analisar o resultado para o negócio dos anunciantes.
E ainda para meu azar minha experiência com estes eventos pareceu comprovar alguns vícios: peças fantasmas (material inscrito sem ter sido veiculado), patrocinadores premiados (financiar o evento pode ser passaporte para prêmios) e egos partidos (participantes não suportam saber que outros podem ganhar prêmios).
Existe até um manual de "como inscrever e ganhar" em Cannes.
Não é por menos: o lugar é lindo, os restaurantes bons e é uma ótima desculpa para umas férias extras.
Recebo notícias da última edição do festival de Cannes que mostram a necessidade de se reinventar.
Comentários que circulam no TWITTER das palestras de Yoko Ono e Ben Stiller sobre ‘criatividade’ vão da ironia ao escárnio. Tentaram fórmulas manjadas para trazer uma ‘nova criatividade’...
O coroamento de um festival sem Criatividade foi o resultado óbvio de uma pesquisa realizada pelo Google e apresentada no evento. Seu vice-presidente de mídia concluiu: “O nível de lembrança das campanhas que interagem com o público é maior que outras ações que não interagem”. Ahh bom !
Parece que não será de Cannes que virão as novidades.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
E ainda para meu azar minha experiência com estes eventos pareceu comprovar alguns vícios: peças fantasmas (material inscrito sem ter sido veiculado), patrocinadores premiados (financiar o evento pode ser passaporte para prêmios) e egos partidos (participantes não suportam saber que outros podem ganhar prêmios).
Existe até um manual de "como inscrever e ganhar" em Cannes.
Não é por menos: o lugar é lindo, os restaurantes bons e é uma ótima desculpa para umas férias extras.
Recebo notícias da última edição do festival de Cannes que mostram a necessidade de se reinventar.
Comentários que circulam no TWITTER das palestras de Yoko Ono e Ben Stiller sobre ‘criatividade’ vão da ironia ao escárnio. Tentaram fórmulas manjadas para trazer uma ‘nova criatividade’...
O coroamento de um festival sem Criatividade foi o resultado óbvio de uma pesquisa realizada pelo Google e apresentada no evento. Seu vice-presidente de mídia concluiu: “O nível de lembrança das campanhas que interagem com o público é maior que outras ações que não interagem”. Ahh bom !
Parece que não será de Cannes que virão as novidades.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
SOCIAL MEDIA DAY?
Corre no TWITTER uma campanha para celebrar o SOCIAL MEDIA DAY.
Sabemos o impacto que as redes sociais estão fazendo nas mídias tradicionais com suas campanhas voluntárias e espontâneas (que acabam vazando para o mundo real...)
Exemplo mais incisivo disso pode ser considerado o #calabocagalvao que já está ultrapassado, fora de moda...
Como pesquisador de novas mídias considero importante esta interconexão que está nascendo entre as as mídias 'on e off line'. Uma ação no on line pode (sob determinadas) condições pautar a mídia off line.
As características dessas ações parecem seguir um padrao : nascem subversivas (no sentido de fugir a qualquer imposição de comportamento), se alastram de forma exponencial e terminam rapidamente quando são adotadas pelas mídias tradicionais.
Mas mesmo estes parecem ser padrões efêmeros também, pois percebo que nem eles se mostram consistentes.
De qualquer forma parece um exagero o SOCIAL MEDIA DAY.
Ou eu ainda não entendi o que há de rebelde ou subversivo nessa ação?
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Sabemos o impacto que as redes sociais estão fazendo nas mídias tradicionais com suas campanhas voluntárias e espontâneas (que acabam vazando para o mundo real...)
Exemplo mais incisivo disso pode ser considerado o #calabocagalvao que já está ultrapassado, fora de moda...
Como pesquisador de novas mídias considero importante esta interconexão que está nascendo entre as as mídias 'on e off line'. Uma ação no on line pode (sob determinadas) condições pautar a mídia off line.
As características dessas ações parecem seguir um padrao : nascem subversivas (no sentido de fugir a qualquer imposição de comportamento), se alastram de forma exponencial e terminam rapidamente quando são adotadas pelas mídias tradicionais.
Mas mesmo estes parecem ser padrões efêmeros também, pois percebo que nem eles se mostram consistentes.
De qualquer forma parece um exagero o SOCIAL MEDIA DAY.
Ou eu ainda não entendi o que há de rebelde ou subversivo nessa ação?
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
sábado, 26 de junho de 2010
Medicina e Interatividade
Os avanços das tecnologias interativas chegam aos consultórios médicos.
Um computador é utilizado como uma recepcionista em um consultório. Faz perguntas básicas e uma triagem inicial a partir dos sintomas.
Vejam o artigo: http://www.nytimes.com/2010/06/25/science/25voice.html?pagewanted=1
Algoritmos de I.A. permitem aproximações e já preparam um perfil para o médico que fará uma análise mais acurada. Evidente que não substitui o médico, mas mostra como tirar proveito dos avanços digitais em problemas analógicos.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Um computador é utilizado como uma recepcionista em um consultório. Faz perguntas básicas e uma triagem inicial a partir dos sintomas.
Vejam o artigo: http://www.nytimes.com/2010/06/25/science/25voice.html?pagewanted=1
Algoritmos de I.A. permitem aproximações e já preparam um perfil para o médico que fará uma análise mais acurada. Evidente que não substitui o médico, mas mostra como tirar proveito dos avanços digitais em problemas analógicos.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
quinta-feira, 24 de junho de 2010
ABUNDÂNCIA DE INFORMAÇÕES X PODER DE SÍNTESE
Recentemente reli um livro de Howard Gardner (autor de “Inteligências Múltiplas”). Um dos pontos que me chamou a atenção foi o conceito de capacidade sintetizadora. Faz sentido.
Prosperar num ambiente com a conhecida profusão de informações implica em ter uma habilidade em sintetizar, em saber extrair o ESSENCIAL. E isso não é fácil.
Na enxurrada de turbilhão de dados fragmentados e DESCONEXOS, a capacidade em associar e selecionar será um diferencial na tomada de decisões. E este movimento parece (em parte) contraditório a outra tendência: a construção do conhecimento coletivo.
A síntese é um processo (muitas vezes) individual de avaliação do que é essencial. Explicação confusa?
Um exemplo prático da dificuldade em trazer o conhecimento coletivo para um processo de síntese é a conhecida “reunião de condomínio”. Apesar de o assunto ser interesse de todos (e também por isso) a busca de um foco para solucionar um problema muitas vezes se perde.
O mesmo está ocorrendo no mundo digital. O jornalismo investigativo, com apuração detalhada do conteúdo, vem sendo varrido pela informação instantânea e com pouca profundidade. E os leitores que têm preocupação com qualidade já sentem este efeito.
Retrato dessa situação foi a pesquisa feita pela FSP (Gilberto Dimenstein – FSP – 1 março 2010) durante oito meses nas cidades de SP, Rio e Brasília. A conclusão do estudo aponta para os seguintes atributos que os leitores querem para o conteúdo jornalístico: ANALÍTICO, SINTÉTICO, PRÁTICO e INTERPRETATIVO.
Em síntese: querem ajuda para selecionar (editar?) o que importa.
Demandas que parecem simples, mas é muito difícil enfrentá-las. Dimenstein preocupa-se: “Como reduzir tantos assuntos complexos em tão poucos minutos de leitura diária? Como captar a atenção de um público cada vez mais hiperativo”.
Fica claro que este desafio não é restrito ao jornalismo. Poderíamos aplicá-lo as marcas, gestão de pessoas e a própria universidade. Envolve toda a rede de produção e disseminação de conhecimento.
A pergunta que não cala: como usufruir das possibilidades do conhecimento coletivo e produzir informação sintética?
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Prosperar num ambiente com a conhecida profusão de informações implica em ter uma habilidade em sintetizar, em saber extrair o ESSENCIAL. E isso não é fácil.
Na enxurrada de turbilhão de dados fragmentados e DESCONEXOS, a capacidade em associar e selecionar será um diferencial na tomada de decisões. E este movimento parece (em parte) contraditório a outra tendência: a construção do conhecimento coletivo.
A síntese é um processo (muitas vezes) individual de avaliação do que é essencial. Explicação confusa?
Um exemplo prático da dificuldade em trazer o conhecimento coletivo para um processo de síntese é a conhecida “reunião de condomínio”. Apesar de o assunto ser interesse de todos (e também por isso) a busca de um foco para solucionar um problema muitas vezes se perde.
O mesmo está ocorrendo no mundo digital. O jornalismo investigativo, com apuração detalhada do conteúdo, vem sendo varrido pela informação instantânea e com pouca profundidade. E os leitores que têm preocupação com qualidade já sentem este efeito.
Retrato dessa situação foi a pesquisa feita pela FSP (Gilberto Dimenstein – FSP – 1 março 2010) durante oito meses nas cidades de SP, Rio e Brasília. A conclusão do estudo aponta para os seguintes atributos que os leitores querem para o conteúdo jornalístico: ANALÍTICO, SINTÉTICO, PRÁTICO e INTERPRETATIVO.
Em síntese: querem ajuda para selecionar (editar?) o que importa.
Demandas que parecem simples, mas é muito difícil enfrentá-las. Dimenstein preocupa-se: “Como reduzir tantos assuntos complexos em tão poucos minutos de leitura diária? Como captar a atenção de um público cada vez mais hiperativo”.
Fica claro que este desafio não é restrito ao jornalismo. Poderíamos aplicá-lo as marcas, gestão de pessoas e a própria universidade. Envolve toda a rede de produção e disseminação de conhecimento.
A pergunta que não cala: como usufruir das possibilidades do conhecimento coletivo e produzir informação sintética?
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
terça-feira, 22 de junho de 2010
Vida Privada x ambiente público: o conflito das Redes Sociais
Surgem cada vez mais evidências que as redes sociais não trazem um incremento nas mudanças nos negócios e nas relações pessoais. Elas são uma RUPTURA.
Sem fazer juízo de valor sobre se essa mudança é positiva ou negativa, cabe analisar um comportamento específico: adolescentes terminam namoro pela rede.
O site http://www.areyouinterested.com/index_nl.php?action=splash&qs= acaba de disponibilizar uma interessante pesquisa sobre o tema.
Com uma amostra de 1082 indivíduos a pesquisa mostra dados surpreendentes:
1) Quase 1 em 4 indivíduos descobriu que a companheira tinha terminado o namoro pelo perfil de uma rede social. Bastava ver se o perfil mostrava compremetida ou solteira;
2) Mais de 1 em 5 disseram que terminariam o namoro divulgando seu perfil numa rede social;
3) Quase 40% dos entrevistados atualizaram seu perfil numa rede social para mostrar quais são seus planos.
Parece algo irrelevante. Mas não é. Há impactos futuros nesse comportamento. Os mesmos comportamentos (ou mais agudos) poderão ser demonstrados com suas marcas, com seus empregadores, com seus chefes...
Os gestores estarão preparados para lidar com tal nível de exposição? Como as marcas devem se relacionar com seus usuários neste cenário?
Há mais perguntas que respostas para este imbróglio. Ótimo para academia que pode experimentar modelos
Sem fazer juízo de valor sobre se essa mudança é positiva ou negativa, cabe analisar um comportamento específico: adolescentes terminam namoro pela rede.
O site http://www.areyouinterested.com/index_nl.php?action=splash&qs= acaba de disponibilizar uma interessante pesquisa sobre o tema.
Com uma amostra de 1082 indivíduos a pesquisa mostra dados surpreendentes:
1) Quase 1 em 4 indivíduos descobriu que a companheira tinha terminado o namoro pelo perfil de uma rede social. Bastava ver se o perfil mostrava compremetida ou solteira;
2) Mais de 1 em 5 disseram que terminariam o namoro divulgando seu perfil numa rede social;
3) Quase 40% dos entrevistados atualizaram seu perfil numa rede social para mostrar quais são seus planos.
Parece algo irrelevante. Mas não é. Há impactos futuros nesse comportamento. Os mesmos comportamentos (ou mais agudos) poderão ser demonstrados com suas marcas, com seus empregadores, com seus chefes...
Os gestores estarão preparados para lidar com tal nível de exposição? Como as marcas devem se relacionar com seus usuários neste cenário?
Há mais perguntas que respostas para este imbróglio. Ótimo para academia que pode experimentar modelos
COPA, EUA e MÍDIAS SOCIAIS
Sempre se buscou que o futebol atingisse sua última fronteira no mundo: os EUA.
Várias foram as tentativas, desde a criação do time COSMOS que levou Pelé aos EUA na dácada de 70 passando pela realização da copa em 94.
Parece que agora este objetivo está parcialmente obtido.
Alguns fatores estão empurrando os EUA para o futebol (ou vice versa): aumento da população hispânica, esporte com maior penetração entre meninas americanas (fato curioso para os brasileiros) e mídias sociais... Mídias sociais? Sim.
E quem fala ísso é a maior empresa de pesquisa e audiência do mundo: a NIELSEN.
“Graças às mídias sociais e o reforçado acesso aos jogos e às notícias pelo mundo, a febre do ‘soccer’ atingiu a massa no país”, disse Stephen Master, vice-presidente de esportes da Nielsen, em entrevista ao Daily Finance (Fonte: FSP Copa do mundo 22 junho).
O uso do TWIITER por americanos para comentários bateu recordes de audiência.
Os americanos normalmente indiferentes ao futebol quiserem entender por que se falava tanto deste evento. Provavelmente curiosos para entender o que suas filhas estão acompanhando na WEB.
De qualquer forma mais um elemento que confirma a hipótese que a mídia On line pode pautar a mídia off line.Continuamos acompanhando o comportamento das mídias com curiosidade. Ainda não existem fórmulas, apenas experimentos. O que torna o assunto cada vez mais interessante.
Várias foram as tentativas, desde a criação do time COSMOS que levou Pelé aos EUA na dácada de 70 passando pela realização da copa em 94.
Parece que agora este objetivo está parcialmente obtido.
Alguns fatores estão empurrando os EUA para o futebol (ou vice versa): aumento da população hispânica, esporte com maior penetração entre meninas americanas (fato curioso para os brasileiros) e mídias sociais... Mídias sociais? Sim.
E quem fala ísso é a maior empresa de pesquisa e audiência do mundo: a NIELSEN.
“Graças às mídias sociais e o reforçado acesso aos jogos e às notícias pelo mundo, a febre do ‘soccer’ atingiu a massa no país”, disse Stephen Master, vice-presidente de esportes da Nielsen, em entrevista ao Daily Finance (Fonte: FSP Copa do mundo 22 junho).
O uso do TWIITER por americanos para comentários bateu recordes de audiência.
Os americanos normalmente indiferentes ao futebol quiserem entender por que se falava tanto deste evento. Provavelmente curiosos para entender o que suas filhas estão acompanhando na WEB.
De qualquer forma mais um elemento que confirma a hipótese que a mídia On line pode pautar a mídia off line.Continuamos acompanhando o comportamento das mídias com curiosidade. Ainda não existem fórmulas, apenas experimentos. O que torna o assunto cada vez mais interessante.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Web TV : a nova rainha do lar?
Nas décadas de 60, 70 e 80 era comum encontrar na sala de visitas (o espaço de convivência da casa) uma tela de TV. Este comportamento foi se invertendo com a proliferação de aparelhos nos domicílios. Cada dormitório passou a ter sua própria TV.
Há agora a possibilidade se fazer a integração entre a TV e a WEB. De olho nisso fabricantes e provedores buscam parcerias para disputar a audiência. E existem duas ótimas razões para isso: a penetração de TV aberta nos domicílios é 97% e de acesso a WEB é 48 %. Sendo que 33% dos domicílios têm acesso por banda larga. TV ABERTA e a WEB parecem claramente dominar o cenário nos próximos anos, possivelmente em formatos diferentes do que conhecemos.
Vamos por um instante ser otimistas e imaginar que a conexão de boa qualidade seja uma realidade em 3 anos. Qual o impacto? Assistir TV no computador será tão fácil quanto hoje é numa TV aberta. A NIELSEN informa que o brasileiro já gasta mensalmente 43h em frente ao computador contra 129 h assistindo TV... Existe, portanto um gradiente interessante de audiência entre esses meios...
A interface para a WEB TV é ainda um pouco mais complicada que o controle remoto da TV aberta – O GOOGLE TV necessita de um teclado especial. Mas isso não é impeditivo para os nativos da WEB que cresceram tendo um teclado como extensão das mãos.
Estimativa da Associação Nacional de Produtos Eletrônicos prevê 1 milhão de TVs WEB até o início de 2011. Parece pouco num parque instalado de 98 milhões, mas temos que considerar que a WEB TV tem menos de um ano no Brasil.
Esse cenário muda radicalmente os modelos de negócios pensados para a TV ABERTA, pois a WEB TV exigirá conteúdos características próprias, uso de interatividade e outra forma de comercializar espaços. O conceito de “horário nobre” tende a se diluir. O horário nobre pode ser aquele que o usuário achar conveniente. Será o CRM dos programas de TV.
As emissoras cobrem de sigilo suas estratégias sobre o assunto, mas é claro que já estão pensando em novas fórmulas. A evolução de seus modelos de negócios será uma necessidade, empurradas por seus anunciantes e usuários.
Há agora a possibilidade se fazer a integração entre a TV e a WEB. De olho nisso fabricantes e provedores buscam parcerias para disputar a audiência. E existem duas ótimas razões para isso: a penetração de TV aberta nos domicílios é 97% e de acesso a WEB é 48 %. Sendo que 33% dos domicílios têm acesso por banda larga. TV ABERTA e a WEB parecem claramente dominar o cenário nos próximos anos, possivelmente em formatos diferentes do que conhecemos.
Vamos por um instante ser otimistas e imaginar que a conexão de boa qualidade seja uma realidade em 3 anos. Qual o impacto? Assistir TV no computador será tão fácil quanto hoje é numa TV aberta. A NIELSEN informa que o brasileiro já gasta mensalmente 43h em frente ao computador contra 129 h assistindo TV... Existe, portanto um gradiente interessante de audiência entre esses meios...
A interface para a WEB TV é ainda um pouco mais complicada que o controle remoto da TV aberta – O GOOGLE TV necessita de um teclado especial. Mas isso não é impeditivo para os nativos da WEB que cresceram tendo um teclado como extensão das mãos.
Estimativa da Associação Nacional de Produtos Eletrônicos prevê 1 milhão de TVs WEB até o início de 2011. Parece pouco num parque instalado de 98 milhões, mas temos que considerar que a WEB TV tem menos de um ano no Brasil.
Esse cenário muda radicalmente os modelos de negócios pensados para a TV ABERTA, pois a WEB TV exigirá conteúdos características próprias, uso de interatividade e outra forma de comercializar espaços. O conceito de “horário nobre” tende a se diluir. O horário nobre pode ser aquele que o usuário achar conveniente. Será o CRM dos programas de TV.
As emissoras cobrem de sigilo suas estratégias sobre o assunto, mas é claro que já estão pensando em novas fórmulas. A evolução de seus modelos de negócios será uma necessidade, empurradas por seus anunciantes e usuários.
sábado, 19 de junho de 2010
GALVAO, MIDIAS SOCIAIS E PIAUÍ
Como já observado no livro "MÍDIAS e NEGÓCIOS" proliferam exemplos da mídia 'on line' pautando a mídia 'off line'.
O mais recente episódio foi o #calabocagalvao. O viral surgiu no dia 13 de junho e tomou conta do Twitter.-> assistam:
O mais recente episódio foi o #calabocagalvao. O viral surgiu no dia 13 de junho e tomou conta do Twitter.-> assistam:
Desde então, aparece na lista de Trending Topics (assuntos mais populares) da rede de mensagens.
O interessante foi que o vídeo criado voluntariamente para mobilizar a opinião mundial dos usuários no twitter: "O Galvao é um pássaro em extinção e precisa de sua ajuda".
Além de hilário, a ação mostra como é possível criar factóides na rede e transfomá-los em FATOS: o próprio GALVÃO entrou no circuito e apoiou a campanha...
O que nos interessa como fenômeno mercadológico é poder da mobilização coletiva para gerar fatos novos, inéditos e com imensa repercussão.
Ao contrário dos fenômenos #loirauniban e #dameuchip-pedro que surgiram no mundo real e foram adotados pelo mundo virtual, o #calabocagalvao foi gestado e parido no mundo virtual. O real apenas se rendeu ao tsumani...
A Globo provocou o Galvao a se pronunciar - e ele de forma inteligente driblou a polêmica.
É redundante se sentir espantado. Cada dia dogmas consolidados de jornalismo e marketing são derrubados, por usuárias de mídias interativas que abusam de um anarquismo falsamente caótico.
O agradecimento feito por João Moreira Salles (revista piaui) a FEA USP por participar de nosso debate sobre o FUTURO DAS MÍDIAS resume: "Poucas vezes tive tanto prazer em falar sobre o que não entendo"
O interessante foi que o vídeo criado voluntariamente para mobilizar a opinião mundial dos usuários no twitter: "O Galvao é um pássaro em extinção e precisa de sua ajuda".
Além de hilário, a ação mostra como é possível criar factóides na rede e transfomá-los em FATOS: o próprio GALVÃO entrou no circuito e apoiou a campanha...
O que nos interessa como fenômeno mercadológico é poder da mobilização coletiva para gerar fatos novos, inéditos e com imensa repercussão.
Ao contrário dos fenômenos #loirauniban e #dameuchip-pedro que surgiram no mundo real e foram adotados pelo mundo virtual, o #calabocagalvao foi gestado e parido no mundo virtual. O real apenas se rendeu ao tsumani...
A Globo provocou o Galvao a se pronunciar - e ele de forma inteligente driblou a polêmica.
É redundante se sentir espantado. Cada dia dogmas consolidados de jornalismo e marketing são derrubados, por usuárias de mídias interativas que abusam de um anarquismo falsamente caótico.
O agradecimento feito por João Moreira Salles (revista piaui) a FEA USP por participar de nosso debate sobre o FUTURO DAS MÍDIAS resume: "Poucas vezes tive tanto prazer em falar sobre o que não entendo"
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Debate traz alguma luz no destino das mídias
Ontem na FEA USP realizamos o segundo debate para entender o prognóstico possível para as mídias. Abaixo faço um pequeno resumo dos principais pontos.
Trouxemos os agentes mais importantes para definir o futuro - aqueles que pagam a conta: os anunciantes.
Os representantes dos anunciantes (Unilever e Santander) mostram como as redes sociais podem ajudar a construir a imagem de Marca.
1) Fernando Martins (Santander) deixa claro que é preciso correr riscos e tratar de forma transparente os conteúdos gerados pelos usuários da WEB. Entender suas críticas e sugestões de forma humilde (sem soberba ou arrogância) é o caminho escolhido para se relacionar com os consumidores nas redes sociais.
2)Betânia Gattai (Unilever) trouxe exemplos práticos de críticas as suas marcas que geraram oportunidade de relacionamento. O SAC que sempre foi o filho feio do Marketing parece estar renascendo através das redes sociais. Estar presente nas redes é uma forma ativa de conversão de clientes potenciais em clientes efetivos. Reitera que é preciso ter disposição para ouvir críticas e apresentar soluções. Com o cuidade de não ser invasivo nas relações estabelecidas nas redes.
3)João Moreira Salles fez ums defesa contundente do jornalismo investigativo como forma de contra balançar a tendência à superficialidade nas notícias. Explicou que muitas matérias na piauí (em minúscula mesmo) levam mais de 11 meses para serem apuradas. Criou um termo - SLOW NEWS - para descrever o processo.
Os anunciantes mostram que o caminho para alocar verbas publicitárias é olhar menos a audiência e mais o conteúdo.
Ficou claro que a mídia tradicional está em crise nos países europeus e nos EUA.
Entretanto a mídia on line não mostrou consistência em seus modelos de geração de receitas (exceção é o GOOGLE - mas AINDA não gera conteúdo), apesar de roubar audiência das mídias off line.
A conclusão unânime é que estão sendo construídos modelos de negócios que permitam a convivências das mídis ON e OFF LINE.
Fernando Martins ilustrou assim este momento nas mídias: Caminhante, o caminho é feito ao andar"
Trouxemos os agentes mais importantes para definir o futuro - aqueles que pagam a conta: os anunciantes.
Os representantes dos anunciantes (Unilever e Santander) mostram como as redes sociais podem ajudar a construir a imagem de Marca.
1) Fernando Martins (Santander) deixa claro que é preciso correr riscos e tratar de forma transparente os conteúdos gerados pelos usuários da WEB. Entender suas críticas e sugestões de forma humilde (sem soberba ou arrogância) é o caminho escolhido para se relacionar com os consumidores nas redes sociais.
2)Betânia Gattai (Unilever) trouxe exemplos práticos de críticas as suas marcas que geraram oportunidade de relacionamento. O SAC que sempre foi o filho feio do Marketing parece estar renascendo através das redes sociais. Estar presente nas redes é uma forma ativa de conversão de clientes potenciais em clientes efetivos. Reitera que é preciso ter disposição para ouvir críticas e apresentar soluções. Com o cuidade de não ser invasivo nas relações estabelecidas nas redes.
3)João Moreira Salles fez ums defesa contundente do jornalismo investigativo como forma de contra balançar a tendência à superficialidade nas notícias. Explicou que muitas matérias na piauí (em minúscula mesmo) levam mais de 11 meses para serem apuradas. Criou um termo - SLOW NEWS - para descrever o processo.
Os anunciantes mostram que o caminho para alocar verbas publicitárias é olhar menos a audiência e mais o conteúdo.
Ficou claro que a mídia tradicional está em crise nos países europeus e nos EUA.
Entretanto a mídia on line não mostrou consistência em seus modelos de geração de receitas (exceção é o GOOGLE - mas AINDA não gera conteúdo), apesar de roubar audiência das mídias off line.
A conclusão unânime é que estão sendo construídos modelos de negócios que permitam a convivências das mídis ON e OFF LINE.
Fernando Martins ilustrou assim este momento nas mídias: Caminhante, o caminho é feito ao andar"
quarta-feira, 16 de junho de 2010
CONHECIMENTO COLETIVO X SABEDORIA INDIVIDUAL
AMANHÃO DEBATE NA FEA / FIA
A teoria das multidões formulada por Gustavo Le Bon explica em parte o crescimento das redes colaborativas. Ele estudava o comportamento do indivíduos dentro das multidões. Fica claro ao ler a obra que tinha uma visão pessimista sobre o compertamento coletivo. Mas isso foi em 1894...
Parece que a multidão tem agora um comportamento mais positivo. O surgimento da Wikipedia, com todos os seus defeitos, mostrou que envolver o indivíduo na geração de conhecimento pode ser um poderoso aliado a educação.
Agora temos um outro autor James Surowieck - A Sabedoria das multidões - que mostra como propriedades das redes podem aperfeiçoar o conhecimento ou até trazer soluções inovadoras. As principais propriedades que favoressem a construção de conhecimento coletivo - diversidade e descentralização (não há líder) - mostram que é mais eficiente que o conhecimento do especialista (indivíduo).
Mas nem tudo é tão simples assim...
Participei recentemente de um processo de construção de conhecimento com a técnica de DESCONFERÊNCIA: Não há líder, o grupo determina o foco e o escopo do problema a ser resolvido. A princípio as vantagens são claras: engajamento, participação e interesse extremos. Generosidade em compartilhar informações e conhecimento.
Entretanto o grupo se perdeu, ficou sem foco e solicitou a mediação. Fiquei em dúvida se o mediador seria o líder... Mas não desisti do experimento.
O que ficou claro é que nas circunstâncias certas, o conhecimento em rede é melhor para tomar decisões ou inovar. Parece um sonho distante?
Já existe a experiência no Brasil de uma agência de publicidade colaborativa (www.zoopa.com). Formada por 60 mil participantes que produzem peças publicitárias para anunciantes. As melhores são premiadas pelos anunciantes.
A FIAT também inovou ao solicitar o conhecimento das multidões para desenhar o FIAT MIO. O veículo foi criado pelos usuários e será exposto no próximo salão do automóvel.
Fica claro que estamos num momento de RUPTURA. As empresas tradicionais têm enorme dificuldade em aceitar este modelo pois se baseiam no conhecimento HIERÁRQUICO.
E como em toda ruptura não está claro como o novo substituirá o antigo.
Como criar redes de colaboração internas? Como fazer gerentes e diretores abrirem mão de seu poder? Como manter o processo funcionando de forma perene?
São desafios ainda não respondidos que serão debatidos no dia 17 de junho com Unilever e Santander.
BLOG DO EVENTO: http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
A teoria das multidões formulada por Gustavo Le Bon explica em parte o crescimento das redes colaborativas. Ele estudava o comportamento do indivíduos dentro das multidões. Fica claro ao ler a obra que tinha uma visão pessimista sobre o compertamento coletivo. Mas isso foi em 1894...
Parece que a multidão tem agora um comportamento mais positivo. O surgimento da Wikipedia, com todos os seus defeitos, mostrou que envolver o indivíduo na geração de conhecimento pode ser um poderoso aliado a educação.
Agora temos um outro autor James Surowieck - A Sabedoria das multidões - que mostra como propriedades das redes podem aperfeiçoar o conhecimento ou até trazer soluções inovadoras. As principais propriedades que favoressem a construção de conhecimento coletivo - diversidade e descentralização (não há líder) - mostram que é mais eficiente que o conhecimento do especialista (indivíduo).
Mas nem tudo é tão simples assim...
Participei recentemente de um processo de construção de conhecimento com a técnica de DESCONFERÊNCIA: Não há líder, o grupo determina o foco e o escopo do problema a ser resolvido. A princípio as vantagens são claras: engajamento, participação e interesse extremos. Generosidade em compartilhar informações e conhecimento.
Entretanto o grupo se perdeu, ficou sem foco e solicitou a mediação. Fiquei em dúvida se o mediador seria o líder... Mas não desisti do experimento.
O que ficou claro é que nas circunstâncias certas, o conhecimento em rede é melhor para tomar decisões ou inovar. Parece um sonho distante?
Já existe a experiência no Brasil de uma agência de publicidade colaborativa (www.zoopa.com). Formada por 60 mil participantes que produzem peças publicitárias para anunciantes. As melhores são premiadas pelos anunciantes.
A FIAT também inovou ao solicitar o conhecimento das multidões para desenhar o FIAT MIO. O veículo foi criado pelos usuários e será exposto no próximo salão do automóvel.
Fica claro que estamos num momento de RUPTURA. As empresas tradicionais têm enorme dificuldade em aceitar este modelo pois se baseiam no conhecimento HIERÁRQUICO.
E como em toda ruptura não está claro como o novo substituirá o antigo.
Como criar redes de colaboração internas? Como fazer gerentes e diretores abrirem mão de seu poder? Como manter o processo funcionando de forma perene?
São desafios ainda não respondidos que serão debatidos no dia 17 de junho com Unilever e Santander.
BLOG DO EVENTO: http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
terça-feira, 15 de junho de 2010
DIA 17 DE JUNHO: DEBATE SOBRE MÍDIAS E MODELOS NEGÓCIOS
Em junho de 2008 iniciamos pesquisas com o intuito de observar o uso das mídias e as redes sociais.
Em 20 de maio 2010 fizemos o primeiro debate entre: ANA ESTELA (FOLHA DE SÃO PAULO); PAULO LIMA (EDITORA TRIP); JÚLIO ZAGUINE (GOOGLE).
O 1o debate focou mais em conteúdo e canais de distribuição.
O 2o debate -17 JUNHO - será mais focado no impacto da WEB (redes sociais) na geração de conteúdo e modelo de negócios.
Escolhemos os Debatedores pela complementaridade de conhecimento: João Salles não é usuário de redes sociais, mas produz conteúdo de qualidade, Fernando Martins foi um dos pioneiros a usar redes sociais na Indústria Bancária e Betania Gattai utiliza conceitos de redes sociais antes delas se tornarem populares.
Em 17 de junho faremos um encontro com dois representantes de anunciantes e um veículo, sendo que a ideia é entender como os anunciantes estão usando as mídias on line e off line (audiência, ROI, conteúdo e branding).
O evento está assim estruturado:
Debatedores:
Fernando Egydio Martins Vice-presidente Mark. e Mídia SANTANDER
Betania Gattai Atendimento clientes e Redes Sociais UNILEVER
Celso Grisi Livre docente FEA USP
Joao Moreira Salles Fundador editor Revista piaui
Moderador
Ramiro Gonçalez POLI FIA USP
Coordenação
Prof. Dr. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi - FEA/USP
Prof. Dr. Fábio Lotti Oliva - FEA/USP
Local: Anfiteatro FEA USP Cidade Universitária - capacidade 200 lugares
DATA: 17 JUNHO 2010
Horário: 19:30 - 22:30h
BLOG DO EVENTO: http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
Em 20 de maio 2010 fizemos o primeiro debate entre: ANA ESTELA (FOLHA DE SÃO PAULO); PAULO LIMA (EDITORA TRIP); JÚLIO ZAGUINE (GOOGLE).
O 1o debate focou mais em conteúdo e canais de distribuição.
O 2o debate -17 JUNHO - será mais focado no impacto da WEB (redes sociais) na geração de conteúdo e modelo de negócios.
Escolhemos os Debatedores pela complementaridade de conhecimento: João Salles não é usuário de redes sociais, mas produz conteúdo de qualidade, Fernando Martins foi um dos pioneiros a usar redes sociais na Indústria Bancária e Betania Gattai utiliza conceitos de redes sociais antes delas se tornarem populares.
Em 17 de junho faremos um encontro com dois representantes de anunciantes e um veículo, sendo que a ideia é entender como os anunciantes estão usando as mídias on line e off line (audiência, ROI, conteúdo e branding).
O evento está assim estruturado:
Debatedores:
Fernando Egydio Martins Vice-presidente Mark. e Mídia SANTANDER
Betania Gattai Atendimento clientes e Redes Sociais UNILEVER
Celso Grisi Livre docente FEA USP
Joao Moreira Salles Fundador editor Revista piaui
Moderador
Ramiro Gonçalez POLI FIA USP
Coordenação
Prof. Dr. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi - FEA/USP
Prof. Dr. Fábio Lotti Oliva - FEA/USP
Local: Anfiteatro FEA USP Cidade Universitária - capacidade 200 lugares
DATA: 17 JUNHO 2010
Horário: 19:30 - 22:30h
BLOG DO EVENTO: http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Desenvolvimento de produtos e MÍDIAS SOCIAIS
FÃS TRAZEM DE VOLTA FERRORAMA DA ESTRELA
Quem tem mais de 40 lembra perfeitamente do FERRORAMA da Estrela. O FERRRAMA, junto com a bicicleta, o jogo WAR e o AUTORAMA, era o sonho de consumo das crianças nas décadas de 60 e 70.
A Estrela, ao investigar sua MARCA nas redes sociais, descobriu uma comunidade no ORKUT com mais de 3000 seguidores do trenzinho FERRORAMA (que teve sua produção encerrada no final da década de 80... )
Este achado mercadológico foi o impulso para entender melhor como relançar o produto.
A ESTRELA resolveu participar da comunidade e solicitou aos participantes que se posicionassem sobre o brinquedo. Aficionados mandaram milhares de e-mails e correspondências pedindo a volta do trenzinho.
Surpresa com o retorno solicitou mais. Pediu que os participantes provassem seu amor ao produto através de um desafio: um grupo de aficionados deveria fazer os últimos 20 km do caminho de Santiago da Compostela utilizando 110 m de trilhos. E com um detalhe: não poderia deixar o trenzinho parar em nenhum momento. A equipe deveria colocar os trilhos, fazer o trenzinho andar , desmontar os primeiros trilhos e ir montando...Duas equipes estão agora tentando cumprir o desafio.
(curiosos podem acompanhar a prova via satélite www.volta-ferrorama.com.br)
Para quem conhece os conceitos de rede colaborativa não se impressionam com este tipo de interatividade marca-consumidor.Nossa debatedora da UNILEVER - Betânia Gattai- já utiliza o SAC e redes sociais para desenvolver melhorias nos produtos existentes.
Trata-se de uma ação convergente dos meios que coloca REALMENTE consumidor participando da estratégia da MARCA. Coloca em cheque também os modelos de pesquisa de mercado tradicionais (Exemplo: Os grupos de pesquisa qualitativa sempre tiveram um viés da interpretação que o moderador e/ou pesquisador tinha sobre problema pesquisado). As mídias Sociais REDUZEM este ruído.
Como já explorado aqui no Blog existem inúmeras maneiras de se relacionar com as redes sociais e nenhuma fórmulaa de como fazê-lo. Ótimo para aqueles que são livres de conceitos prévios e disposição para abraçar o novo.
Quem tem mais de 40 lembra perfeitamente do FERRORAMA da Estrela. O FERRRAMA, junto com a bicicleta, o jogo WAR e o AUTORAMA, era o sonho de consumo das crianças nas décadas de 60 e 70.
A Estrela, ao investigar sua MARCA nas redes sociais, descobriu uma comunidade no ORKUT com mais de 3000 seguidores do trenzinho FERRORAMA (que teve sua produção encerrada no final da década de 80... )
Este achado mercadológico foi o impulso para entender melhor como relançar o produto.
A ESTRELA resolveu participar da comunidade e solicitou aos participantes que se posicionassem sobre o brinquedo. Aficionados mandaram milhares de e-mails e correspondências pedindo a volta do trenzinho.
Surpresa com o retorno solicitou mais. Pediu que os participantes provassem seu amor ao produto através de um desafio: um grupo de aficionados deveria fazer os últimos 20 km do caminho de Santiago da Compostela utilizando 110 m de trilhos. E com um detalhe: não poderia deixar o trenzinho parar em nenhum momento. A equipe deveria colocar os trilhos, fazer o trenzinho andar , desmontar os primeiros trilhos e ir montando...Duas equipes estão agora tentando cumprir o desafio.
(curiosos podem acompanhar a prova via satélite www.volta-ferrorama.com.br)
Para quem conhece os conceitos de rede colaborativa não se impressionam com este tipo de interatividade marca-consumidor.Nossa debatedora da UNILEVER - Betânia Gattai- já utiliza o SAC e redes sociais para desenvolver melhorias nos produtos existentes.
Trata-se de uma ação convergente dos meios que coloca REALMENTE consumidor participando da estratégia da MARCA. Coloca em cheque também os modelos de pesquisa de mercado tradicionais (Exemplo: Os grupos de pesquisa qualitativa sempre tiveram um viés da interpretação que o moderador e/ou pesquisador tinha sobre problema pesquisado). As mídias Sociais REDUZEM este ruído.
Como já explorado aqui no Blog existem inúmeras maneiras de se relacionar com as redes sociais e nenhuma fórmulaa de como fazê-lo. Ótimo para aqueles que são livres de conceitos prévios e disposição para abraçar o novo.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Sua empresa sabe usar MÍDIAS SOCIAIS?
A empresa de informação - Reuters - acaba de lançar um guia sobre coberturas para a web e uso de mídias sociais. Evidente que o viés é de uso jornalístico, mas adaptei para ser utilizado em empresas que pretendem fazer SAC ou CRM através de REDES SOCIAIS.
Por ser uma ciência nova, vamos chamar de DICAS (e não regras):
DICA #1) ACURACIDADE: Todas as regras de apuração, identificação e checagem que são usadas em outras plataformas devem ser aplicadas à internet;
DICA #2) SEJA AUTÊNTICO: A MARCA não deve usar falsa identidade no mundo virtual, nem em chats etc. Deve sempre se identificar;
DICA #3) DÊ CRÉDITO AS FONTES: um dos dogmas da REDE é ser generoso.Deixe claro como você obteve a informação. Se um consumidor ou colaborador trouxe uma contribuição dê os devidos créditos;
DICA #4) O AUTOR É A MARCA: Pense antes de postar em blogs, twitter, fóruns etc. Usuários sempre entenderão que a informação/opinião postada é oficial da marca. Portanto pense nas conseqüências;
DICA #5) RELEVÂNCIA: Avalie sempre o material que é postado nas redes. Links que divulga no twitter/redes sociais podem afetar sua própria credibilidade;
DICA #6)PERTINÊNCIA: cada rede possui características próprias. Crie material distinto para LINKEDIN, FACEBOOK, ORKUT e TWITTER
Essas são uma pequena contribuição para quem está iniciando o uso de MÍDIAS SOCIAIS nas empresas.Mais lenha para o debate do dia 17 de junho com o Prof. GRISI, UNILEVER E SANTANDER.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Por ser uma ciência nova, vamos chamar de DICAS (e não regras):
DICA #1) ACURACIDADE: Todas as regras de apuração, identificação e checagem que são usadas em outras plataformas devem ser aplicadas à internet;
DICA #2) SEJA AUTÊNTICO: A MARCA não deve usar falsa identidade no mundo virtual, nem em chats etc. Deve sempre se identificar;
DICA #3) DÊ CRÉDITO AS FONTES: um dos dogmas da REDE é ser generoso.Deixe claro como você obteve a informação. Se um consumidor ou colaborador trouxe uma contribuição dê os devidos créditos;
DICA #4) O AUTOR É A MARCA: Pense antes de postar em blogs, twitter, fóruns etc. Usuários sempre entenderão que a informação/opinião postada é oficial da marca. Portanto pense nas conseqüências;
DICA #5) RELEVÂNCIA: Avalie sempre o material que é postado nas redes. Links que divulga no twitter/redes sociais podem afetar sua própria credibilidade;
DICA #6)PERTINÊNCIA: cada rede possui características próprias. Crie material distinto para LINKEDIN, FACEBOOK, ORKUT e TWITTER
Essas são uma pequena contribuição para quem está iniciando o uso de MÍDIAS SOCIAIS nas empresas.Mais lenha para o debate do dia 17 de junho com o Prof. GRISI, UNILEVER E SANTANDER.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
terça-feira, 8 de junho de 2010
Revista VEJA aposta nas multi-plataformas
Ninguém pode estar indiferente ao crescimento das mídias on line. Mesmo empresa líderes tendem a buscar alternativas para levar seus leitores a uma convivêmcia entre o ON LINE e OFF LINE. Já havíamos proposto que a mídia impressa não morrerá, ela será reposicionada pelos seus usuários (leitores).
Agora temos um importante movimento: A primeira edição interativa da revista Veja foi lançada dia 2 de junho. Quem acessou percebeu a aposta na tecnologia de realidade aumentada (já tratada aqui no blog). Nesta experiência o leitor pode fazer cobranças virtuais de pênalti no goleiro da seleção Júlio Cesar.
A VEJA dá a dica de sua estratégia: "é a primeira edição interativa de Veja. Ela oferece o tradicional conteúdo impresso para ler e ver, mas traz também sinais gráficos como o estampado aqui, na capa e na página 91. Este selo é a chave que abre as portas para uma série de atividades interativas na Internet".
A ideia é ainda mais interessante se aplicada em livros. Poderíamos imaginar experimentos de física sendo realizados interativamente por alunos durante o aprendizado de cinemática.
O mais interessante desse momento é NÃO haver fórmulas para prever como se dará esta integração. Sabemos, entretanto, que criatividade será a base dessa integração. E nesse campo os brasileiros já são mestres. Cabe ousar e inovar.
Mais lenha para o debate do dia 17 de junho com o Prof. GRISI, UNILEVER E SANTANDER.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Agora temos um importante movimento: A primeira edição interativa da revista Veja foi lançada dia 2 de junho. Quem acessou percebeu a aposta na tecnologia de realidade aumentada (já tratada aqui no blog). Nesta experiência o leitor pode fazer cobranças virtuais de pênalti no goleiro da seleção Júlio Cesar.
A VEJA dá a dica de sua estratégia: "é a primeira edição interativa de Veja. Ela oferece o tradicional conteúdo impresso para ler e ver, mas traz também sinais gráficos como o estampado aqui, na capa e na página 91. Este selo é a chave que abre as portas para uma série de atividades interativas na Internet".
A ideia é ainda mais interessante se aplicada em livros. Poderíamos imaginar experimentos de física sendo realizados interativamente por alunos durante o aprendizado de cinemática.
O mais interessante desse momento é NÃO haver fórmulas para prever como se dará esta integração. Sabemos, entretanto, que criatividade será a base dessa integração. E nesse campo os brasileiros já são mestres. Cabe ousar e inovar.
Mais lenha para o debate do dia 17 de junho com o Prof. GRISI, UNILEVER E SANTANDER.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Assinar:
Postagens (Atom)