Colocado do jeito que está a frase título deste Post pode dar impressão que as opções são mutuamente excludentes. Não são. Já é senso comum que não há essa decisão maniqueísta. É possível ter ambos os vetores num ambiente de trabalho profissional.
Chama atenção, entretanto, a decisão do Google em aumentar significativamente os salários de seus funcionários (colaboradores no glossário Google).
O Google tem sido uma das empresas mais atraentes (e charmosas) para se trabalhar. Havia até um glamour rebelde em fazer parte da empresa. O tempo passa e as empresas se comportam como as famílias (todas são diferentes nas suas riquezas, mas todas são iguais nas suas pobrezas).
Ocorre que o GOOGLE tem perdido colaboradores de destaque. Um caso sintomático foi o de Omar Hamoui -criador do AdMob - que decidiu buscar "outros desafios". E não foi só ele. Lars Rasmussen que todos conhecessem como desenvolvedor do Google Maps também buscou "desafios novos".
Os eventos mostram que não existe milagre na administração de pessoas e nem o GOOGLE havia descoberto o NIRVANA EMPRESARIAL. Uma pena, pois os valores que o GOOGLE mostrou ao mundo eram excelentes (como por sinal os do Socialismo também eram... e deu no que deu...).
Quando uma empresa do porte e importância do GOOGLE dá um aumento linear de 10% em todas as funções da empresa, mostra que a famosa teoria da cenoura ainda funciona...
O GOOGLE também concedeu generosos aumentos de 30% a seus TOP executivos (SIM,como em qualquer empresa hierárquica do século 20, o "top management" é tratado de forma diferenciada).
Eles também terão um aumento em seus bônus, que saltarão de 150% dos salários para 250% (fonte: IDGNOW).
As ações tomadas pelo GOOGLE colocam em cheque o discurso de que o ambiente de trabalho viria a frente da remuneração?
Fico na dúvida se a imagem do GOOGLE como uma empresa em REDE, com gestão do século 21, fica prejudicada.
Seria preciso utilizar técnicas de incentivo como essas? Havia outra alternativa?
Com a palavra nossos Gurus que analisam as gerações "Y", "Z" e "ctrl - z".
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
hehehe Pois é, Ramiro, acho que nossa geração está mais para Ctrl Z mesmo. Um dos motivadores fortes para o Google tomar essa medida vantajosa para os colaboradores é o fato ter perdido, ao longo dos ultimos anos, funcionários importantes para a concorrencia. (AKA Facebook). É uma tacita, paulatina e latente 'guerrinha' que as duas empresas travam e o exemplo mais recente é o email 'faz tudo' que o Facebook acaba de divulgar. Vamos acompanhar. Bjos, Lanna.
ResponderExcluiré isso aí Lanna. Nós sabemos que modelo de negócios (remuneração) tem papel relevante na sociedade em redes. Embora todo mundo teime em dizer que não.
ResponderExcluirVeja que há 4.000 inscritos para o programa de trainee da FSP. Isso pode ser consuiderado abundância de jornalistas ou falta de oferta de empregos?
E O seu blog?