O "New York Times" reporta, da conferência UBS de mídia e comunicação global, em NY, que o presidente do grupo WPP, "maior holding de agências de publicidade do mundo", Sir Martin Sorrell, "expressou relativo otimismo para o próximo ano". Os primeiros dados de novembro, diz ele, são "mais fortes do que prevíamos". Nos EUA e Europa, as empresas decidiram não expandir produção, mas "estão elevando os orçamentos para publicidade de marca":
E em mercados de rápido crescimento como Brasil e China existe umduplo feitiço, com as empresas investindo tanto em adicionar capacidade como em elevar os gastos com publicidade.
No dia anterior, na conferência, "todos" os executivos de comunicação focaram os Brics ao fazerem suas previsões, "explicando como o crescimento dos gastos em publicidade [de Brasil, Rússia, Índia e China] compensaria a fraqueza na Europa e salvaria os resultados mundiais em 2012".
A exceção foi o presidente da Viacom, Philippe Dauman, que enfatizou o crescimento nos países que chamou de "Bri", pronunciando "brie", para Brasil, Rússia e Índia, deixando de fora a China, pela pirataria e pelas barreiras para empresas de conteúdo como a Viacom.