Caiu com uma bomba no mercado
ON LINE a recente pesquisa realizada
pelo instituto alemão Brand Science.
Apesar de a pesquisa ser direcionada ao mercado europeu, minhas interpretações dos resultados mostram duas grandes conclusões:
1) As redes sociais captam audiência das mídias off line, mas não trazem resultados nas mesmas proporções;
2) As empresas não possuem estratégias para lidar com as Redes Sociais
Os resultados quantitativos são os seguintes:
- 81% das empresas não definiram uma estratégia para uso de redes sociais (resumo: “precisamos fazer algo de qualquer jeito...vamo que vamo ”)
- 72% acreditam que mídia social precisa ser viral (resumo é como dizer “precisamos de uma chuva com água...”)
- 84% usam métricas tradicionais para avaliar os esforços em redes (resumo: como o resultado é genérico, não há como dizer se isso é bom ou ruim.
Métricas tradicionais CPM, ROI ainda valem para qualquer mídia)
- 37% acham que mídia social significa compra de mídia (resumo: voltamos a década de 50. Comprar share of voice ao invés de comprar share of relationship)
- 11% possui algum manual de como seus colaboradores devem usar as redes sociais (resumo: ainda vale tudo)
Em nosso debate sobre o FUTURO DAS MÍDIAS NA FEA/FIA no primeiro semestre ficou claro que o uso de redes sociais É UMA ATITUDE DEFENSIVA. Motivo: Difícil invadir uma relação social digital .É o mesmo que interromper uma conversa: deselegante e intrusivo.
Poucas empresas (e pessoas) sabem fazer isso.
A UNILEVER apresentou um case em nosso debate " O Futuro das Mídias" que ilustra um modo inteligente de se iniciar o uso de Redes Sociais: pelo SAC. Transformar uma reclamação de sua marca numa rede social em algo positivo. Evidente que isso não é fácil ou possui fórmulas. Mas traz um caminho para as marcas que pretendem se enveredar no mundo das redes sociais. De certa forma é o renascimento do CRM, pois uma estratégia para Mídias Sociais passa necessariamente por um sistema de CRM . Afinal as mesmas características de ação aparecem nos 2 modelos: Identificar, Customizar, Interagir e Monitorar.
O que está demonstrado é que dá muito trabalho (operacional) fazer um esforço eficaz nas redes sociais. Por isso algumas empresas (e executivos) fogem da raia ao tentar mostrar resultados em mídias sociais. (em outro post detalharei o famoso caso da TECNISA DE VENDA DE UM AP PELO TWITTER: MUITO TRABALHO E UM ÓTIMO CRM).
Embora os resultados joguem um balde água fria em muitas expectativas em relação as mídias sociais, este estudo vem apenas ratificar a grande importância (e ignorância) em relação ao tema. O que temos certeza de fato é que poucos sabem o que fazer e os que sabem não ficam alardeando.
Resumo: ambiente cheio de oportunidades para aqueles que pretendem arriscar e inovar.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Gestor Transmídia na Rede Globo
A jornalista Patrícia Kogut do jornal O GLOBO informa que a empresa está contratando gestores de conteúdo multiplataforma.
Fiquei imaginando o que seria isso na prática.
Longe de ser um trabalho fácil. Este gestor deve, a partir de um conteúdo específico (por exemplo uma novela), criar conteúdos para as várias plataformas (blogs, twitter e outros).
Um exemplo dramático são os blogs dos personagens de televisão. O gestor de mídia precisa criar para os principais personagens posts diários que traduzam o pensamento do personagem. Mais do que isso devem interagir com os internautas. Todo dia, com todos os comentaristas.
Esse é o futuro multiplataforma. Como fazer um bom produtor de conteúdo mono plataforma se tornar um gestor multi mídia? Como essa interação afeta a produção de conteúdo? Até que ponto o usuário pauta o produtor de conteúdo?
As habilidades são maiores que as exigidas hoje para um bom roteirista e um bom jornalista. Afinal, além de produzir um conteúdo denso, terá que fatiá-lo e distribuí-lo em várias plataformas.
Essa Integração de plataformas será um ótimo desafio para os próximos anos...
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Fiquei imaginando o que seria isso na prática.
Longe de ser um trabalho fácil. Este gestor deve, a partir de um conteúdo específico (por exemplo uma novela), criar conteúdos para as várias plataformas (blogs, twitter e outros).
Um exemplo dramático são os blogs dos personagens de televisão. O gestor de mídia precisa criar para os principais personagens posts diários que traduzam o pensamento do personagem. Mais do que isso devem interagir com os internautas. Todo dia, com todos os comentaristas.
Esse é o futuro multiplataforma. Como fazer um bom produtor de conteúdo mono plataforma se tornar um gestor multi mídia? Como essa interação afeta a produção de conteúdo? Até que ponto o usuário pauta o produtor de conteúdo?
As habilidades são maiores que as exigidas hoje para um bom roteirista e um bom jornalista. Afinal, além de produzir um conteúdo denso, terá que fatiá-lo e distribuí-lo em várias plataformas.
Essa Integração de plataformas será um ótimo desafio para os próximos anos...
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Um exemplo de integração entre as mídias
A recente queda de um avião no mar próximo ao aeroporto Santos Dumont, traz evidências interessantes de como se dará a integração entre as mídias.
Usuários do TWITTER e órgãos do governo usaram o TWITTER de forma instantânea para registrar o que havia ocorrido. As informações são incompletas, truncadas e (muitas) emocionais. Mas o fato é que a 1a apuração da notícia se dá pelo próprio leitor (com todos os aspectos negativos e a subjetividade que isso traz).
A mídia tradicional faz a 2a apuração tentando trazer elementos objetivos para o evento.
Vejam a interessante apuração disponível no site da FOLHA.COM - disponível a partir das 10:05 h de hoje -> http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/08/12/aviao-cai-na-baia-da-guanabara-no-rio-de-janeiro.jhtm
"Twitter
Segundo informações do microblog Twitter da Associação Nacional dos Empregados da Infraero (Anei), que reúne as informações da Infraero, o avião é um jato Learjet, que decolou do Aeroporto Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão (Tom Jobim).
"O Learjet decolou do SDU para o GIG, retornou ao SDU por motivo ainda desconhecido e no toque foi visto fumaça no trem de pouso traseiro", disse a associação, que afirmou ainda que as vítimas receberam os primeiros atendimentos no posto de primeiros socorros do aeroporto.
De acordo com a Anei, o Cenipa investiga o acidente.
Internautas registram a queda
Em seguida ao acidente, internautas relataram no Twitter que viram a queda do avião. "Gente... Bizarro... Aula de medicina legal, o professor olha pela janela e fala 'gente, tem um avião caindo'. Caiu na água", contou a internauta Maíra Souza. "Achei que ele estava pirando de vez né? Mas não... Quando eu fui olhar.. Um avião caiu na baía de Guanabara, na frente da minha faculdade. Tô chocada".
A internauta Anilska Lira também flagrou o acidente. "Acabei de ver um avião caindo na baía de Guanabara. Eu estava na barca e deu pra ver parte do resgate", escreveu."
Difícil negar o futuro. Teremos de conviver com a instantaneidade (e inacuracidade) da notícia. Saber lidar com informações imprecisas será uma habilidade.
Novos tempos, novas abordagens. Ainda não sabemos como será feito o caminho, mas já estamos caminhando..
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez
ramirogon@uol.com.br
Usuários do TWITTER e órgãos do governo usaram o TWITTER de forma instantânea para registrar o que havia ocorrido. As informações são incompletas, truncadas e (muitas) emocionais. Mas o fato é que a 1a apuração da notícia se dá pelo próprio leitor (com todos os aspectos negativos e a subjetividade que isso traz).
A mídia tradicional faz a 2a apuração tentando trazer elementos objetivos para o evento.
Vejam a interessante apuração disponível no site da FOLHA.COM - disponível a partir das 10:05 h de hoje -> http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/08/12/aviao-cai-na-baia-da-guanabara-no-rio-de-janeiro.jhtm
Segundo informações do microblog Twitter da Associação Nacional dos Empregados da Infraero (Anei), que reúne as informações da Infraero, o avião é um jato Learjet, que decolou do Aeroporto Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão (Tom Jobim).
"O Learjet decolou do SDU para o GIG, retornou ao SDU por motivo ainda desconhecido e no toque foi visto fumaça no trem de pouso traseiro", disse a associação, que afirmou ainda que as vítimas receberam os primeiros atendimentos no posto de primeiros socorros do aeroporto.
De acordo com a Anei, o Cenipa investiga o acidente.
Internautas registram a queda
Em seguida ao acidente, internautas relataram no Twitter que viram a queda do avião. "Gente... Bizarro... Aula de medicina legal, o professor olha pela janela e fala 'gente, tem um avião caindo'. Caiu na água", contou a internauta Maíra Souza. "Achei que ele estava pirando de vez né? Mas não... Quando eu fui olhar.. Um avião caiu na baía de Guanabara, na frente da minha faculdade. Tô chocada".
A internauta Anilska Lira também flagrou o acidente. "Acabei de ver um avião caindo na baía de Guanabara. Eu estava na barca e deu pra ver parte do resgate", escreveu."
Difícil negar o futuro. Teremos de conviver com a instantaneidade (e inacuracidade) da notícia. Saber lidar com informações imprecisas será uma habilidade.
Novos tempos, novas abordagens. Ainda não sabemos como será feito o caminho, mas já estamos caminhando..
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
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